terça-feira, 10 de março de 2009

Tristeza!!!!!

Este é o sentimento que sinto desde as últimas horas de Sábado. É que neste fim de semana fui participar nas 24h de Coruche e a coisa não me correu bem. Estava mentalizado para fazer uma grande prova mas fui traido por questões físicas, nomeadamente pelo meu estômago. Durante as últimas semanas de preparação tive alguns problemas de saúde que me obrigaram a tomar antibióticos que foram muito agressivos para o estômago. Pensei que o problema estava sanado, mas enganei-me redondamente. Com o passar das horas, com o esforço e com a abundante quantidade de água/bebida isotónica o meu estômago não resistiu e quebrei totalmente. Ainda aguardei uns minutos para ver se me recompunha, mas não adiantou. Tomei a dificil decisão de abandonar a prova às 2h da manhã com grande tristeza minha.

Quanto à prova. Durante as horas em que participei, verifiquei que a pista não era a mais indicada para uma prova de 24h. Não falo da dureza das subidas, que não eram de todo dificeis, mas sim dos single tracks que eram desnecessários. Para além da dificuldade técnica as ultrapassagens eram impossíveis e extremamente perigosas. Foram vários os atletas que caíram, eu próprio vi-me envolvido numa queda quando um "inteligente" resolveu parar para ver a caravana passar mesmo na melhor trajectória....ainda julgava que os que estavam a cair eram azelas...enfim!!!


Mas voltando ao assunto, como tinha dito na mensagem anterior, foi-me emprestado, pela Bike Zone uma Scott Spark RC. Aceitei o desafio de participar nestas 24h numa bike de suspensão total, uma vez que sempre fui um purista das hardtail. Passo a explicar, sempre tive bicicletas rígidas e sempre me dei bem com elas (leves e precisas, estas são as suas melhores qualidades). Como nunca tive problemas em termos de conforto sempre preferi este tipo de máquina. Desde sempre pensei que as suspensões totais perdiam face às hardtail exactamente nestes aspectos, pesadonas, pouco fiáveis e sobretudo o bombear constante do amortecedor. Pois esta ideia está a desvanecer-se...não é que em termos de conforto a full suspension é de longe muito melhor!!! Nestas 24h iniciei o dia com o amortecedor bloqueado. Qual rígida qual quê, não notei nenhuma diferença, nenhuma mesmo. A bicicleta era precisa quanto baste e sobretudo não bombeava quando carregava forte nos crenques (e não tinha calibrado o amortecedor ao meus peso, estava regulado para uns 65kg). Durante o desenrolar da prova foram aparecendo as inevitáveis dores de costas e lá me lembrei que estava a pilotar uma máquina de suspensão total. Desbloqueei o amortecedor e...maravilha, a suavidade do funcionamento e a inexistência da sensação de bombear durante a pedalada fez-me aliviar as dores. O facto de termos o comando do bloqueio do amortecedor no guiador permitiu-me fazer a comutação com extrema facilidade e rapidez, fazendo usufruto das mais valias da máquina. Experimentei ainda o desbloqueio, no modo "tracção" durante uma volta inteira. Aí vi que existe uma relativa vantagem nas subidas, especialmente para quem não tem técnica. Passo a explicar, tinhamos umas subidas por uma rampa bastante inclinada de paralelos molhados em que era exigido um jogo de cintura (técnica em vez de força bruta). Usando a máquina no modo "rígido" não tinha dificuldade em atravessar o obstáculo, apenas tinha de utilizar a técnica e o dosear da força, já com o modo "tracção", a bicicleta fazia o trabalho todo, ou seja, entrava à bruta e a máquina fazia simplesmente o seu trabalho, subia sem resvalar. Relativamente ao rolar estrada fora, não observei vantagem nenhuma, aliás o leve bombear faz perder alguma eficácia no pedalar, mas logo este facto é corrigido com um clicar no comando.


Neste momento estou com uma dúvida enorme. Será que devo escolher uma hardtail ou uma full suspension para participar no Bike-TransAlp! Vou rolando mais um pouco com a Scott Spark RC a ver se encontro um ponto negativo ou então se me rendo de vez às suspensões totais...a ver vamos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Novidades!!

A grande novidade destes últimos dias (uma vez que estes se resumem a treino e mais treino) foi uma sessão fotográfica orientada/produzida por um fotógrafo sueco de nome Anders Bryngel. Por uma feliz coincidência os nossos caminhos cruzaram-se e foi-nos proposto fazer uma sessão fotográfica para uma campanha publicitária de uma empresa sueca. Claro que aceitamos de imediato ,não pelo dinheiro que iriamos receber mas sobretudo pela experiência proporcionada. Claro que aproveitamos para falar sobre o nosso projecto e de uma possível participação no mesmo por parte da empresa.

A experiência em si foi muito divertida e interessante. Não imaginava que fazer de modelo fotográfico era tão cansativo, uma vez que tinhamos de fazer várias repetições para encontrar a tal fotografia ideal. Não nos foi pedido para fazer poses, apenas para agir naturalmente e divertirmo-nos ao máximo. Aliás a ideia da campanha era essa mesmo, mostrar o lado lúdico da vida em que as pessoas de divertem.

Foram umas horas de "trabalho" que passaram rápido e que só terminou por falta de luz natural. Já tinha tido uma experiência algo semelhante quando, no meio da Serra da Freita, um camara men pediu-me se podia fazer umas filmagens para um documentário sobre a serra e as suas potencialidades. Claro que, não se compara uns míseros minutos para um dia inteiro de "trabalho" e de um favor para uma actividade remunerada. Ainda bem que o acaso nos proporcionou esta experiência.

Outra novidade.

A loja/empresa, Bike Zone, consignou-me uma bicicleta, Scott Spark RC, para participar nas 24h de Coruche e em todas as provas/treinos até receber a minha nova montada. Ao sr. Vítor o meu obrigado pela confiança.